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Brasil poderia abrir jazidas em até cinco anos para aumentar oferta de insumos para fertilizantes

Diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral defende ampla discussão sobre impactos ambientais e correção do soloO diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) João César garantiu nesta quarta-feira, dia 30,  que o caminho está traçado para aumentar a produção de fosfato e potássio no Brasil. Ele concedeu entrevista ao programa Mercado e Companhia e disse que está nas duas substâncias a maior necessidade do país na oferta de insumos para a produção de fertilizantes.

? Abriríamos uma mina de fosfato em cinco anos. Há jazidas que podem ser abertas em menos tempo, porque já são conhecidas geologicamente e a tecnologia mineral já está definida ? disse ele.

João César reconheceu que a falta de uma política ambiental integrada traz dificuldades para a exploração de jazidas minerais no país. Segundo o diretor do DNPM, as licenças, nesses casos, são concedidas pelos Estados e cada governo estadual tem uma postura diferente.

? Uma coisa é abrir uma mina em Minas Gerais, outra coisa é no Amazonas, outra coisa é no Rio Grande do Sul, porque cada governo estadual tem uma política ambiental. Cabe ao governo federal transmitir aos estaduais que podemos ter uma discussão mais ampla.

Calcário

O diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral afirmou, por outro lado, que o uso do calcário na correção do solo serviria como uma alternativa para o uso econômico dos fertilizantes.

? Gasta-se menos fertilizantes se tiver uma correção do solo bem feito, se tiver uma agricultura de precisão. E esse calcário existe no Brasil de forma abundante. Não temos problemas nisso.

A necessidade, de acordo com João César, é ajustar critérios de competitividade da indústria brasileira de calcário de acordo com as particularidades das diversas cadeias produtivas em que há o uso da substância.

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