Um dos objetivos da conferência, segundo o Ministério da Agricultura, é contribuir para a discussão internacional sobre os desafios e oportunidades gerados pelos biocombustíveis. Atualmente, a cana-de-açúcar, tem seu plantio ocupando menos de 1% do território nacional e representa cerca de 16% da matriz energética brasileira. Cerca de 57% da produção de cana é consumida com a fabricação de etanol.
Segundo o minsitro Reinhold Stephanes, o Brasil foi o país que mais cresceu na produção agrícola nos últimos sete anos e deve manter seu posto.
? No prazo de 15 anos devemos manter uma condição favorável de crescimento na produção agrícola para o consumo interno de alimentos, energia limpa e exportação.
O ministro acredita que durante esse período não haverá competição entre alimentos e bionergia na agricultura nacional, como ocorre com o milho nos Estados Unidos.
A conferência será dividida em duas partes. Uma com cinco sessões plenárias abertas ao público, nos dias 17, 18 e 19, e outra intergovernamental, nos dias 20 e 21, com a participação de autoridades do poder executivo. Segurança energética, produção sustentável, agricultura e processamento industrial, especificações técnicas, comércio internacional e mudanças climáticas também serão temas em debate.