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Brasil sem Miséria deve melhorar indicadores sociais do país, diz economista da FGV

Diferenças sociais já devem ser menores no mês de julhoO chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Néri, qualificou como "momento histórico" o lançamento do Plano Brasil sem Miséria, pela presidenta Dilma Rousseff. Ele acredita que o Brasil deverá colher uma "safra muita boa" de indicadores sociais na próxima década.

O economista da FGV disse que o plano dá, ao combate à miséria, “um peso institucional que nunca teve”. E sinaliza na direção da continuidade, uma vez que colhe resultados sociais traduzidos pela queda de 67% da pobreza extrema desde o Plano Real.

? A desigualdade está no mínimo histórico. E, nesse momento, você resolve abrir outra frente para plantar e colher outros resultados, mas já usando a própria colheita como semente ? explica Néri.

Entre as inovações consideradas interessantes, Marcelo Néri destacou o “federalismo social”. Para ele, os municípios tiveram uma atuação muito importante no combate à pobreza, mas com  pouca participação relativa dos Estados. Outro fator destacado foi a elevação do número de filhos (de três para cinco) que passarão a contar com os benefícios do Programa Bolsa Família.

? No mês que vem, a miséria vai ser menor. Você vai incorporar 1,3 milhão de pessoas, basicamente, crianças ? ressalta.

O economista da FGV acha, no entanto, que o número de miseráveis no Brasil foi subestimado pelo governo. Mas ele não compartilha a crítica de alguns economistas sobre o impacto fiscal do programa.

? É barato combater a pobreza ? assegurou.

 

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