As importações chinesas de soja alcançaram o total de 95,5 milhões de toneladas no acumulado de 2017, alta de 13,84% em relação ao ano anterior, informou nesta quinta-feira, 25, o Departamento de Alfândega da China. No período, o Brasil foi o principal fornecedor da commodity, ao embarcar 50,9 milhões de toneladas, um avanço de 33,3%, seguido pelos Estados Unidos, que contribuíram com 32,8 milhões de toneladas, queda de 3,85%.
A Argentina ocupou a terceira posição entre os vendedores, com 6,58 milhões de toneladas entre janeiro e dezembro, recuo de 17,8% sobre a comercialização de igual intervalo em 2016.
Em dezembro, os chineses compraram 9,54 milhões de toneladas da oleaginosa, aumento de 6,13% ante igual mês de 2016. Os Estados Unidos venderam 6,19 milhões de toneladas do grão, queda de 23,7%, enquanto os brasileiros exportaram 1,94 milhão de toneladas para o país asiático, um expressivo salto de 517% em relação a um ano antes.
Dentre os derivados da oleaginosa, a China adquiriu 653.436 toneladas de óleo de soja em 2017, alta de 16,64% na variação anual. Em dezembro, foram importadas 32.567 toneladas, redução de 11,4% ante dezembro de 2016. No farelo de soja, os chineses avançaram 238% em compras no total do ano, a 61.203 toneladas, comparadas ao acumulado do ano anterior. Já em dezembro, o país importou apenas 1.708 toneladas, baixa de 48,34% em relação ao igual intervalo do ano anterior.
As importações chinesas de milho chegaram a 2,82 milhões de toneladas em 2017, retração de 10,7% sobre o acumulado de 2016. O principal fornecedor do cereal é a Ucrânia, cujas vendas foram de 1,82 milhão de toneladas, 31,5% menores que as do ano anterior. Os ucranianos tiveram o market share perdido para os exportadores dos Estados Unidos, que subiram 239,2% nas vendas anuais do cereal, a 756.635 toneladas. Em dezembro, a China adquiriu 454.151 toneladas, alta de 221,1% ante dezembro de 2016.
De trigo, os chineses importaram 4,3 milhões de toneladas entre janeiro e dezembro de 2017, aumento de 27,3% comparado a igual intervalo de um ano antes. Os australianos ocupam a primeira posição no fornecimento, com 1,9 milhão de toneladas, alta de 38,7%, seguidos pelos norte-americanos, que venderam 1,55 milhão de toneladas, avanço de 80,3%. Em dezembro, a China comprou 181.031 toneladas do cereal, quantidade 18,97% menor que o de igual mês do ano anterior.
No mercado de açúcar, a China importou 2,3 milhões de toneladas no total de 2017, redução de 25% quando comparada ao nível de compras de 2016. Na mesma linha, em dezembro, os chineses adquiriram 132.774 toneladas da commodity, o que significou um recuo de 39% ante dezembro de 2016.
As aquisições de óleo de palma pela China atingiram 5,07 milhões de toneladas em 2017, ganho de 13,42% na variação anual. A Indonésia registrou acréscimo de 21,62% nas vendas do ano e a Malásia subiu 1,8%. Em dezembro, os chineses compraram 567.077 toneladas do produto, queda de 16,53% em relação a um ano antes. Fonte: Dow Jones Newswires.