Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Brasil vai gastar milhões com importações de trigo após perdas no Paraná, diz diretor do Deral

Segundo Francisco Simioni, geada negra que atingiu o Estado em julho prejudicou mais de 30% da produçãoA geada negra que atingiu lavouras do Paraná em julho causou prejuízos em lavouras de trigo e café. No trigo, mais de 30% da produção do Estado foi afetada, afirma o diretor do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), Francisco Simioni. Praticamente um milhão de toneladas foi perdido. Para suprir essas perdas no mercado interno, serão gastos mais de US$ 300 milhões em importações do cereal.

– Com as perdas no Estado, a produção nacional será insuficiente para abastecer o mercado brasileiro. Seremos obrigados a gastar pelo menos US$ 350 milhões com importações necessárias para suprir a demanda brasileira – diz.

>>Geada de julho afeta apenas 5% das lavouras e produção deve ser recorde no Paraná

Geada negra

A geada negra – tipo mais nocivo às vegetações – é temida pelos agricultores por congelar a seiva das plantas. Causada por uma associação de muito frio, com temperaturas negativas, e ventos fortes, o evento climático queima as folhas e resfria o caule das vegetações. A branca, por sua vez, compromete apenas a superfície das plantações, causando perdas menos comprometedoras.

– A geada negra acontece quando há um baixo índice de umidade relativa do ar, temperaturas próximas a 0ºC e baixa ou inexistente incidência de chuva. Nesse tipo de ocorrência, a planta fica enegrecida. No inverno, chove pouco no Paraná, e julho deste ano foi um mês mais seco – explica a meteorologista do Instituto Simepar Angela Beatriz Costa.

A geada que atingiu o Sul do país na última semana de julho foi considerada a pior desde 2000. A incidência foi generalizada no Paraná e poupou apenas o litoral. A geada negra afetou durante quatro dias a produção agrícola do Estado.

Veja a entrevista completa de Francisco Simioni para o Mercado & Companhia.

Clique aqui para ver o vídeo

Sair da versão mobile