Atualmente, a Venezuela importa 75% dos seus alimentos e é um dos 10 maiores parceiros comerciais do Brasil.
? Eles compram quase US$ 6 bilhões por ano, o que contribui bastante para o superávit brasileiro ? comenta Elias.
Com a criação deste esritório, que funciona em parceria com o Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria-INIA, o governo tem a intenção de ajudar a Venezuela a produzir seus próprios alimentos e atacar os pontos fracos de sua agricultura. O país vizinho depende de importação para a alimentação humana e dos animais, assim como para suprir a demanda de insumos, sementes, forragens e para combater a falta de infra-estrutura.
Seis áreas foram priorizadas nesse primeiro momento: sementes de grãos (soja, milho amarelo, sorgo,algodão e arroz), sementes de forrageiras, sanidade animal, bovinos, frangos e agricultura familiar indígena urbana e periurbana. Existe um projeto para se trabalhar as culturas de mandioca, café e cítricos com os índios.
Elias destacou que o governo da Venezuela fez um acordo com a empresa Campo ? referência na cultura de soja ? para preparar, com apoio da Embrapa, em 10 anos, 600 mil hectares de soja, começando, este ano, com 15 mil hectares. O escritório da Embrapa na Venezuela ainda é recente. A equipe residente chegou lá em março de 2008, mas o trabalho já tem excelente aceitação.