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Brasileiro reconhece importância da soja, mas a confunde com feijão, revela pesquisa

Levantamento da Syngenta mostra que 75% dos entrevistados consideram a oleaginosa importante na sua rotinaVedete da balança do agronegócio brasileiro, a soja gerou uma receita de exportação de quase US$ 31 bilhões no ano passado e promete resultados ainda mais expressivos em 2014, dada a perspectiva de uma colheita possivelmente superior a 90 milhões de toneladas na safra 2013/2014. E a importância da oleaginosa não se limita ao seu impacto positivo na economia do país. Rico em proteína, o grão é fundamental para alimentação humana e pode ser encontrado em diversos produtos, incluindo óleo de cozinh

Para sanar essa dúvida a suíça Syngenta, umas das maiores empresas de biotecnologia do mundo, conduziu uma pesquisa com 1.400 pessoas de 18 a 65 anos de idade e de diferentes classes sociais em sete cidades brasileiras (Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Campo Grande).

– Essa iniciativa faz parte de uma valorização da cultura da soja no país. A ideia é despertar o interesse dos grandes centros urbanos – afirmou André Savino, diretor de Soja da empresa.

Moradores de capitais de Estados tradicionais no cultivo da soja demonstraram maior facilidade para identificar a planta, as vagens e o grão de soja, enquanto os que residem em municípios que não fazem parte do cinturão produtor naturalmente apresentaram menor grau de conhecimento. Segundo o levantamento, 61% dos entrevistados disseram conhecer a planta, mas apenas 30% deles sabiam que se tratava da soja. Outros 21% pensaram ser feijão, 10% responderam ervilha, 7% hortelã e 21% confessaram não saber a resposta. Campo Grande foi a cidade com o maior porcentual de acerto (61%), seguida por Curitiba (39%), Brasília (37%) e Goiânia (32%), Porto Alegre (25%), São Paulo (18%) e Rio de Janeiro (12%).

Ainda de acordo com a pesquisa, 72% das pessoas consultadas estavam familiarizadas com a vagem, porém só 31% deles sabiam que a mesma continha soja. Conforme o levantamento, 26% disseram que a vagem era de feijão, 18% de ervilha, 2% de grão-de-bico e 19% não arriscaram um palpite. Entre os municípios analisados, Campo Grande, Curitiba e Goiânia foram os que tiveram o maior número de respostas corretas, com 55%, 40% e 37%, respectivamente. Quando apresentados ao grão, 53% dos moradores ouvidos pela Syngenta o identificaram como sendo de soja, 21% responderam feijão e 8% grão-de-bico e 10% não sabiam. Ervilha e café também não ficaram de fora das respostas, com 3% e 1%, respectivamente.

Os dados coletados pela companhia ainda mostraram que 43% dos entrevistados consomem diariamente produtos à base de soja, 22% de duas a três vezes por semana, 8% a cada 15 dias, 9% uma vez por mês, 6% uma vez por ano e 13% nunca. Entre os que disseram consumir todos os dias alimentos feitos com a oleaginosa, 81% eram de Curitiba, 51% de Campo Grande, 41% de Rio de Janeiro, 41% de Porto Alegre, 38% de Goiânia, 29% de Brasília e 25% de São Paulo. Dos que afirmaram nunca consumir produtos de soja, 33% eram de Brasília, 19% do Rio de Janeiro, 14% de Goiânia, 11% de São Paulo, 8% de Campo Grande, 8% de Porto Alegre e 1% de Curitiba.

A pesquisa revelou, ainda, que 75% dos moradores ouvidos consideram a soja importante na sua rotina, mas quando questionados sobre quais alimentos não podem faltar em sua dieta 80% deles citaram o arroz. Já o porcentual de entrevistados que acreditam que o agronegócio é importante para economia brasileira chegou a 97%. Curitiba foi o município em que as pessoas mais valorizavam o agronegócio, com 79%. Brasília ficou em segundo lugar, com 73%, e São Paulo em terceiro, com 72%.

Com as informações capturadas no levantamento, a Syngenta planeja lançar uma websérie de três ou quatro capítulos abordando como seria o mundo sem a soja. A produção tem estreia prevista para meados de março e faz parte de um desafio global lançado pela companhia para elevar a produtividade e a oferta de alimentos mundo afora. Em 2013, os investimentos da Syngenta somaram cerca de US$ 1,4 bilhão e, segundo Savino, a soja recebeu uma parcela significativa desse montante. 

Agência Estado
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