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Brasileiros e americanos pedem parceria mais forte para produção de biocombustíveis

Conferência de Tecnologia de Energias Renováveis (Retech), em Washington, discutiu o assuntoA busca pelo fortalecimento da parceira firmada há três anos entre Brasil e Estados Unidos para aperfeiçoar a produção de biocombustíveis foi o assunto principal da Conferência de Tecnologia de Energias Renováveis (Retech), que ocorreu de 3 a 5 de fevereiro em Washington.

As discussões do evento focaram especificamente o Memorando de Entendimento Brasil-EUA sobre Biocombustíveis (MoU), assinado em março de 2007 pelos presidentes George Bush e Luiz Inácio Lula da Silva,  que estabelece diretrizes para a cooperação entre os dois maiores países produtores de biocombustíveis.

Representantes do setor público e privado detalharam o progresso obtido com o MoU como também as barreiras para seu avanço durante a mesa redonda presidida pelo Departamento de Estado dos EUA e moderada pelo coordenador do Departamento de Relações Internacionais e Energia, Davis Goldwyn, e pelo subsecretário de Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o embaixador André Amado. Ambos enfatizaram a necessidade do envolvimento das empresas privadas dos dois países para um resultado bem sucedido do MoU.

? Unimos nossas forças, pois compartilhamos a mesma visão de futuro dos biocombustíveis e dos benefícios gerados com um mercado global ? adicionou Amado.

De acordo com Leticia Phillips, relações governamentais e institucionais da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) na América do Norte, alguns elementos específicos são cruciais para o avanço do Memorando.

? Estes itens incluem fomentar mais parcerias em pesquisa e desenvolvimento e mais cooperação entre as agências regulatórias dos EUA e Brasil para dinamizar o processo regulatório além de uma revisão do processo de subvenção dos EUA, que permita que as empresas americanas recebam financiamento do governo para sustentar uma pesquisa no Brasil, onde o acesso à matéria-prima é mais fácil e barato ? disse Leticia.

Segundo Phillips, incluir neste financiamento os países em desenvolvimento com potencial para se tornarem novos consumidores e produtores, também seria desejável.

As empresas e organizações como a Unica, POET, Petrobras, Coskata, Blue Fire Ethanol Fuels, Novozymes, Virent e Amyris participaram do evento.

? Os EUA aprenderam muito com o Brasil sobre como construir uma indústria de biocombustíveis bem sucedida e que os americanos estão entusiasmados para trabalhar juntos ? ressaltou Doug Berven, diretor de relações corporativas da POET, a maior produtora de etanol dos EUA.

A participação da Unica na Retech 2010 ocorre como parte do projeto
Apex-Brasil/Unica, iniciado em janeiro de 2008. Trata-se de uma parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), para promover a imagem do etanol brasileiro de cana-de-açúcar como energia limpa e renovável ao redor do mundo.

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