Do Rio Grande do Sul estão expostos os chocolates, o couro, a madeira. De Pernambuco, os biscoitos. O metal, a argila e as luminárias feitas de PVC são de Brasília.
? Aquele material que deveria ser jogado fora vamos recolhendo e transformando ? explica o artesão Geraldo Ioshikazu Ofuji.
O salão reúne os melhores produtos artesanais do país e também do exterior. Mas para participar, não basta ser artesão, é preciso ter qualificação. Neste ano, 600 expositores foram escolhidos. Eles representam 20 Estados brasileiros e outros 17 países.
O artesão turco, Akin, mora no Brasil há cinco anos. Ele produz artesanato típico do país de origem. Os chaveiros contra o mau-olhado estão entre os mais vendidos. Já Waldir Franke levou para o salão produtos feitos em pelo menos dez cidades de Santa Catarina. Nunca vendeu tanto em tão pouco tempo.
? As vendas foram maravilhosas. Acredito que nosso estande tenha fechado algo em torno de R$ 6 a R$ 8 mil em vendas, o que é uma excepcionalidade para um primeiro dia ? conta.
A jornalista Paula Lebre Bronzeado comprovou que é possível encontrar produtos exclusivos a bons preços.
? A gente gasta pouco, bem menos do que se fosse num comércio normal, em um shopping ? relata.
O Salão Internacional do Artesanato acontece até domingo, dia 6, no pavilhão de exposições do parque da cidade, na região central de Brasília.