? A Braskem já definiu que vai participar, mas ainda precisa fechar documento no mês de abril que é o acordo final ? disse Costa.
Segundo ele, a Braskem deverá se interessar especificamente pelo polietileno e pelo polipropileno.
Segundo o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, a central petroquímica do Comperj vai consumir em média 15 milhões de metros cúbicos por dia. Já a primeira unidade de refino, prevista para entrar em produção em 2013, com capacidade de processamento de 165 mil barris por dia, vai utilizar óleo médio e leve, e não mais o óleo pesado previsto no projeto original.
A refinaria poderá fazer uma mistura entre petróleo pesado e leve. A segunda refinaria, que terá a mesma capacidade de processamento, de 165 mil barris por dia, entrará em operação em 2018.
Segundo Costa, o projeto original teve que ser modificado porque ficou defasado depois que ocorreram as confirmações de reservas no pré-sal da Bacia de Santos. Além disso, segundo ele, o crescimento do consumo no mercado interno, acima do esperado, exigiu esforços da empresa para aumentar a oferta destinada ao País.
? As cinco unidades que projetamos, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Rio de Janeiro, serão voltadas exclusivamente para atender ao mercado interno ? afirma o diretor.
A unidade cearense, que era 100% voltada à exportação, agora terá sua produção destinada ao Brasil. Costa também afirmou que dentro dos próximos dois meses deverá haver uma definição sobre o meio de transporte do gás natural do pré-sal para a refinaria. Segundo ele, a hipótese mais provável é a de construção de um gasoduto ligando a área produtiva à costa, num total de 250 a 300 quilômetros. “Ainda vamos definir o traçado, mas não está descartada a possibilidade de haver o transporte por meio de GNL embarcado”, disse, destacando que uma possibilidade não exclui a outra.<p><p>Ainda de acordo com o diretor da Petrobras, a utilização do gás natural como matriz energética para a petroquímica deverá reduzir o custo do projeto.