– As tecnologias são alternativas que trazem benefícios sociais, econômicos e ambientais. A produção e utilização dos briquetes geram economia e complementam a renda dos produtores rurais. São materiais mais higiênicos, mais fáceis de transportar, armazenar e manusear. Além disso, o uso dos briquetes evita a queimada de lenha a céu aberto e ajuda na preservação do meio ambiente – diz o pesquisador da Embrapa Agroenergia, José Dilcio Rocha.
Para os consumidores, a alternativa oferece menor volume e sua concentração energética é maior do que a lenha natural. O material pode ser encontrado em todas as regiões do Brasil e é utilizado em estabelecimentos que usam forno ou caldeiras, como pizzarias, padarias, hotéis, olarias ou cerâmica, laticínios, frigoríficos, indústrias de gesso, cimento e de produtos químicos. As cinzas resultantes da queima dos briquetes também podem ser utilizadas como adubos em hortas, jardins e pomares.
De acordo com o coordenador de Agroenergia do Ministério da Agricultura, João Abreu, a Lei de Resíduos Sólidos, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, obriga as indústrias e os produtores rurais a dar uma destinação adequada aos resíduos por elas produzidos até 2014.
– Com a nova legislação, parte dos resíduos que seriam descartados nos lixões terá que ser reaproveitado na produção de briquetes ou outras fontes de geração de energia. Isso vai estimular as indústrias e os agricultores a buscar métodos alternativos de utilização, disposição ou reciclagem.