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Burocracia dificulta importação de cebola da Argentina

Veículos que deveriam entrar no Brasil formam fila no país vizinho para fiscalizaçãoCaminhões carregados com cebola com destino ao Brasil formam fila no lado argentino da fronteira com os municípios gaúchos de Porto Xavier e São Borja e em Dionísio Cerqueira, Santa Catarina. De acordo com o secretário de desenvolvimento e turismo de Porto Xavier, Lino Pauli, nesta quinta, dia 12, chegava a 180 o número de carretas aguardando para sair de San Javier, divisa com o município gaúcho e ingressar no Brasil. Conforme o secretário, a intensa fiscalização do país vizinho está tornando l

— Ontem tínhamos uma fila de 250 caminhões. Normalmente, 80 deles entram no país por Porto Xavier, e agora, são bem menos os veículos a atravessarem a fronteira — relata Pauli.

Pauli relata que em função da dificuldade de sair da Argentina menos caminhões estão sendo carregados com o produto.

Segundo o empresário do ramo da exportação e transporte internacional Omar Steinbrenner, 80% das cargas de cebola entram no Brasil por Porto Xavier. Produzida no Sul da Argentina, na província de Buenos Aires, a cebola tem como destino os diversos Estados brasileiros neste período de entressafra nacional.

De acordo com o cônsul adjunto da Argentina em Uruguaiana Alejandro Massucco, as filas formadas em San Tomé, na divisa com São Borja, e San Javier, divisa com Porto Xavier, são comuns nessa época do ano.

— O tempo de espera é o necessário para fiscalização da mercadoria e verificação dos documentos — explica.

Inspetor-chefe da Receita Federal em Dionísio Cerqueira Arnaldo Borteze afirma que no período de safra da cebola de fevereiro a junho as filas de caminhões para deixar o país vizinho são comuns, em face do grande número de veículos que precisam ser fiscalizados.

Para Omar Steinbrenner que também é membro da Associação de Transportadores Internacionais, uma fila normal de caminhões nos portos seria de no máximo 60 caminhões.

— Esse número seria para uma segunda, depois de dois dias, sábado e domingo, em que aduana não é aberta. De quarta-feira em diante o normal é não ter fila — comenta.

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