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Burocracia pode atrasar repasse de verbas para a safra de verão

Governo garante que os R$ 5,5 bilhões liberados já podem chegar às mãos dos produtoresDepois de anunciar a liberação de mais R$ 5,5 bilhões para o custeio deste ano, o Ministério da Fazenda garantiu que liberação dos recursos não deve atrasar. No entanto, lideranças do setor rural já alertaram o governo de que o excesso de burocracia nas instituições financeiras pode comprometer o ritmo dos financiamentos.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) afirma que a burocracia nos bancos pode atrasar o repasse de verbas para a safra de verão. Em algumas regiões o plantio já começou, mas a procura por recursos continua intensa. Para a CNA, o total anunciado pelo governo já é suficiente para garantir ao menos uma produção igual a da safra passada. O problema é que os produtores chegam aos bancos e enfrentam a longa fila dos cadastros.

? A redução de burocracia, neste momento, é imprescindível para os produtores, que ainda estão em busca de crédito, obterem e puderem fazer os seus investimentos e o plantio da próxima safra ? afirma o superintendente técnico da CNA, Anaximandro Almeida.

O governo garante que os R$ 5,5 bilhões liberados esta semana aos bancos para financiar a safra agrícola já podem chegar às mãos dos produtores. Segundo o Ministério da Fazenda, não há justificativas para as instituições financeiras atrasarem o repasse dos recursos.

? Não adianta imaginar que esse recurso vai ser todo guardado para o ano que vem, porque aí eles não têm condições de emprestar e, uma vez não emprestado os recursos, o bancos vão ter que recolher ao Banco Central à taxa zero, portanto serão penalizados. A expectativa nossa é inversa, é que esses recursos comecem a ser disponibilizados imediatamente pelas instituições financeiras e consigam atender a demanda ainda em outubro e principalmente em novembro ? diz o secretário-adjunto de Microfinanças e Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt.

Do total liberado aos bancos que financiam o crédito rural, o Banco do Brasil ficou com R$ 2 bilhões, porque concentra o maior número de depósitos à vista. De acordo com a instituição, o dinheiro já está disponível e os produtores podem procurar as agências para apresentar a proposta de financiamento.

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