A busca por oportunidades de empregos no agronegócio cresceu em 2023 na comparação com 2022, segundo dados do Banco Nacional de Empregos (BNE). Na primeira quinzena de julho de 2022, o BNE registrou um total de 632 candidaturas às vagas disponíveis, passando para 1806 no mesmo período de 2023, o que representa um aumento de 186%.
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O número de cadastros de profissionais na área do agronegócio na plataforma do BNE também cresceu, passando de 466 para 1.034, representando um aumento de 121,89%.
No acumulado do ano (janeiro a junho), o número de candidaturas chega a 14.750, valor 29% maior que o mesmo período de 2022, quando foram registradas 11.436 candidaturas. Já o número de cadastros no período foi de 8.669 em 2023 contra 8.421 de 2022.
José Tortato, COO do BNE, destaca que o setor é um dos principais responsáveis pelo desempenho da economia do país. “Com investimentos em inovação, tecnologia e sustentabilidade, o setor tem se modernizado e oferecido um ambiente propício para o crescimento profissional e o desenvolvimento de soluções que atendam às demandas globais por alimentos”, diz.
O executivo lembra, ainda, que o país é reconhecido mundialmente como um dos principais produtores e exportadores de produtos agrícolas, e essa tendência de crescimento reforça a relevância do agronegócio como um motor de desenvolvimento econômico e de geração de empregos.
“Dados recentes divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) apontam que, hoje, a população ocupada no agronegócio representa 27% do total do estoque de empregos no país”, afirma Tortato.
Segundo o estudo Mercado de Trabalho no Agronegócio, realizado pela Confederação, no primeiro trimestre de 2023 (janeiro a março), o setor registrou 28,1 milhões de empregados, sendo que o setor que mais contribuiu para este resultado foi o de agrosserviços.
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