? Estamos envolvidos nisso juntos e sairemos juntos.
Bush fez esta declaração nos jardins da Casa Branca e acompanhado pelos ministros de Economia dos países do G7 (Grupo dos Sete, os países mais desenvolvidos), com os quais se reuniu para estudar os passos necessários para combater a crise.
A reunião, segundo tinha explicado a Casa Branca, tinha como objetivo coordenar os pontos de vista diante da situação e o presidente ressaltou isso, ao afirmar que era preciso “garantir que as medidas tomadas por um país não contradigam as adotadas por outro”.
? Compartilhamos as mesmas metas e estamos dispostos a combater o problema com todos os instrumentos a nossa disposição ? disse o presidente americano.
A reunião de Bush e dos ministros do G7 ocorre ao final do que representou a pior semana da história para os mercados mundiais, na qual a Bolsa de Nova York perdeu 21% de seu valor e a Bolsa de Tóquio, 24%. O índice Dow Jones caiu durante oito pregões consecutivos, diante da incerteza sobre a situação financeira mundial.
Bush ? que desde 15 de setembro, quando a quebra do banco de investimento Lehman Brothers intensificou a crise, falou em público sobre esta questão 21 vezes ? afirmou que foram adotados “passos valentes” para combater a situação “tão rápido quanto possível”, mas insistiu que “os resultados não serão alcançados da noite para o dia”.
Entre as medidas adotadas, lembrou, está o plano de resgate para o sistema financeiro aprovado há oito dias nos EUA e avaliado em US$ 700 bilhões. Também lembrou que a Securities and Exchange Commission (SEC, comissão de valores mobiliários americana) averiguará qualquer suspeita de fraude ou práticas abusivas na bolsa e que as agências correspondentes aumentaram até US$ 250.000 o montante garantido nos depósitos bancários.