Segundo Gabrielli, esse é o custo de um poço para a perfuração abaixo de dois mil metros, como é o caso do pré-sal.
? Primeiro tem que identificar o poço, depois contratar uma sonda, tem que perfurar. Para isso, você utiliza equipamentos, você tem que completar esse poço e depois ele tem que ser preparado para entrar em produção. Isto custa em torno de US$ 100 milhões por poço ? explicou.
Para o presidente da Petrobras, a empresa trabalha com uma projeção do barril de petróleo a US$ 45 para que o poço seja economicamente viável.
? Nós trabalhamos num cenário de análise do nosso portfólio de investimentos, que ele tem que ser viável se o preço do barril for US$ 45. Não estou dizendo que o preço ou o custo será de US$ 45. Nós estamos analisando o nosso portfólio de projetos para ver se ele gera suficientes recursos a partir deste valor ? disse.
No Campo de Tupi, segundo Gabrielli, o projeto piloto aponta para uma rentabilidade de produção com o preço do barril entre US$ 40 e US$ 45.
Gabrielli também afirmou que o mapeamento dos poços e a sua produtividade é que irão revelar a sua viabilidade econômica por meio do valor de produção de cada barril.
? O mapeamento é uma parte fundamental para analisar a produtividade. Ele identifica onde, e depois de saber onde, você define uma curva de produção. Definida essa curva, você determina o quanto tem que se investir. Ao saber quanto será investido, se faz o fluxo de investimento e chega ao preço do barril ? disse.