O conselheiro Olavo Chinaglia salientou, durante seu pronunciamento, que os bancos tendem a operar de forma cada vez mais diversificada no mercado e que a assimetria de informação é característica do setor.
Chinaglia argumentou, porém, que a forte concorrência entre as instituições financeiras aponta para um baixo impacto dessa operação no mercado. Pelos cálculos apresentados pelo conselheiro, a operação não terá impacto superior a 2% no mercado em razão dos montantes envolvidos. Além disso, Chinaglia ressaltou que o Banco Votorantim conta com apenas 19 agências.
? Essas agências estão distribuídas em 17 cidades de médio e grande porte na região Centro-Sul do país, onde a concorrência bancária é claramente mais forte ? alegou, acrescentando que esse volume de agências representa “um acréscimo ínfimo ao Banco do Brasil”, que possui uma rede com mais de 1,3 mil agências.
Ele salientou ainda que a operação não representa interferências negativas à lei de concorrência, citando outros grandes conglomerados: Santander, HSBC, Itaú e Unibanco – estes últimos separadamente.
? Voto pela aprovação da operação sem restrições ? disse, sendo acompanhado pelos demais cinco conselheiros.