O aumento da produção interna, a elevada carga de impostos do país e a qualidade do produto vendido são alguns dos temas debatidos entre os empresários do setor. O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), José Fernando Coura, afirma que o maior desafio é tornar o segmento mais atraente para que as empresas nacionais invistam.
Para o coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas e ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, a alternativa seria a implementação de um núcleo de coordenação política para resolver os problemas. Para ele, o mais importante é investir para ampliar a produção.
Segundo dados do Ibram, o setor de fertilizantes deve receber US$ 7,8 bilhões em investimentos até 2016. Assim, a produção de potássio no país chegaria a 2,4 milhões de toneladas, sete vezes mais do que hoje. Para o mercado de fosfato, a expectativa do presidente da Anglo American Fertilizantes, Ruben Fernandes, é de crescimento acima da média mundial em 2013.
Além da expectativa de crescimento na produção, Gustavo Branco, da Agrária Fertilizantes, afirma que o setor também está investindo em qualidade e sustentabilidade.