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Cadeia produtiva de leite discute como se adaptar ao clima sem perder a lucratividade

Assunto foi o principal dos debates desta quinta-feira, dia 26, em Edimburgo, na EscóciaEnquanto aumentam os preços dos alimentos no Brasil e a concorrência no mercado internacional, produtores de leite, empresários e especialistas discutem como produzir mais e melhor nos próximos anos. Adaptar a produção às mudanças climáticas sem perder a lucratividade foi o principal assunto desta quinta-feira, dia 26, no seminário promovido pela Federação Internacional de Laticínios, em Edimburgo, na Escócia.

O encontro reúne cerca de 240 pessoas de 40 países. Eles debateram o uso de fontes alternativas de energia, como o aproveitamento de dejetos dos animais, uso racional da água, poluição e contaminação do rebanho e do meio ambiente.

O Brasil mais uma vez foi destaque, com o trabalho do pesquisador da Embrapa Gado de Leite, com sede em Minas Gerais, Pedro Arcuri. Ele falou sobre os sistemas de produção no campo que ajudam a manter o agricultor na atividade.

O principal é a integração lavoura-pecuária, bastante desenvolvido e comprovadamente viável no Brasil, segundo os especialistas, e que ainda não é aplicado em outros países. Pedro Arcuri destacou também o potencial de biodiversidade brasileira, superior a de qualquer país do mundo.

A participação brasileira é considerada expressiva, não pelo número de participantes, mas pelos exemplos. Na quarta-feira, dia 25, o destaque foi a fazenda de leite de Roberto Jank, na cidade de Descalvado, a 240 quilômetros de São Paulo. Baseado em técnicas de sustentabilidade, ele mantém 1,4 mil animais em ordenha e produz até 40 mil litros de leite por dia.

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