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SOBE E DESCE

Café arábica tem preços mais altos e conilon recua no Brasil

valorização do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) puxou as cotações para cima no Brasil, enquanto a baixa do robusta em Londres pressionou para baixo o conilon

Café, saca, exportações - funcafé
Foto: Unsplash

O mercado brasileiro de café registrou preços mais altos para o arábica e mais baixos para o conilon nesta quinta-feira (4).

A valorização do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) puxou as cotações para cima no Brasil, enquanto a baixa do robusta em Londres pressionou para baixo o conilon.

No arábica, o mercado esteve mais ativo, embora com menos volume de negócios no comparativo com o dia anterior. Já no conilon, com queda nas cotações, a quinta-feira foi vagarosa na comercialização.

Preço da saca de café

O café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 1.125,00/1.130,00 a saca, contra R$ 1.110,00/1.115,00 anteriormente.

No Cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 1.130,00/1.135,00 a saca, contra R$ 1.115,00/1.120,00 do dia anterior.

O café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 990,00/995,00 a saca, no comparativo com R$ 970,00/975,00 do dia anterior.

O conilon tipo 7 em Vitória (ES) ficou em R$ 1.035,00/1.040,00 a saca (R$ 1.055,00/1.060,00 de ontem) e o 7/8 em R$ 1.030,00/1.035,00 (R$ 1.050,00/1.055,00 de ontem).

Nova York

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços acentuadamente mais altos.

As cotações dispararam novamente e o contrato maio teve máxima de 207,95 centavos de dólar por libra-peso, patamar mais elevado desde setembro de 2022. Os preços se consolidam acima de US$ 2 dólares, diante de preocupações com a safra brasileira de 2024, que tem o começo da colheita do conilon agora em abril, com os trabalhos com arábica iniciando mais à frente.

As indicações de chuvas excessivas em áreas produtoras do país voltaram a dar suporte às cotações em Nova York. Há temores de perdas produtivas em Minas Gerais, maior estado produtor, com a qualidade também podendo ser afetada.

Os contratos com entrega em maio/2024 fecharam o dia a 206,75 centavos de dólar por libra-peso, alta de 3,15 centavos, ou de 1,5%. A posição julho/2024 fechou a 205,80 centavos, valorização de 3 centavos, ou de 1,5%.

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