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Café do Cerrado mineiro consegue boa produtividade mesmo com problemas de clima

Expectativa é de melhores preços devido à quebra da safra e demanda positivaA colheita do café na região do Cerrado mineiro ainda está começando e, apesar da quebra de produção por causa da falta de chuva, a produtividade agrada os cafeicultores até agora. A expectativa é de que os preços melhorem.

A colheita na região é mecanizada, o que, segundo os produtores, diminui os custos. Além disso, o café sai com mais qualidade e a produtividade é maior.

– Nós estamos fazendo a colheita seletiva, onde a máquina passa duas vezes, e isso onera um pouco quando faz duas passadas, mas economiza com o uso de pessoal. Estamos tirando 70%, 80% do café que está no pé, com isso a gente está melhorando a qualidade de café, tirando os cafés maduros e deixando os que estão mais verdes, sem deixar cair no chão, o que estraga a qualidade do café – diz o cafeicultor Osmar Pereira Nunes Júnior.

Na propriedade de Osmar, cerca de 30%, dos 160 hectares de café, já foram colhidos. A produtividade este ano vai ficar em torno de 40 a 45 sacas por hectare, maior do que na safra passada, quando foram colhidos 35 sacas por hectare. Toda semana, dois caminhões saem da propriedade, direto para a cooperativa. Para garantir bom preço, cerca de 70% da produção já foi vendida.

Os investimentos feitos nas lavouras têm sido essenciais para enfrentar os problemas com o clima. Nelson Rivelini, outro produtor, não deixou de fazer os tratos culturais nos 35 hectares que possui, e agora deve colher bem mais do que na safra de 2013.

– A minha média vai ser de 60, 70 sacas por hectare. Saí com adubação mais forte e isso deu mais resistência para a lavoura – conta Rivelini.

Segundo o presidente da Associação dos Cafeicultores da região de Patrocínio (MG), o preço da saca deve subir após o período de safra, já que a oferta deve ficar abaixo da demanda.

– A tendência de mercado nesse período de colheita é ter queda nos preços com relação à oferta de cafés que entram da safra. Já estamos acostumados com essas quedas nesse período. Hoje, o consumo nacional se mantém, é importante lembrar que o Brasil exporta 30 milhões de sacas e consome 20 milhões de sacas no mercado interno. Estamos consumindo 50 milhões de sacas e vamos produzir em torno de 45, 46 milhões de sacas em 2014 – afirma Marcelo Queiroz.

Assista à reportagem completa:

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Para todo o Brasil, a expectativa é de uma quebra de produção de 25% a 30%. A afirmação é de Breno Mesquita, presidente da comissão de Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo ele, setor já está de olho na próxima safra, que também foi prejudicada pelo clima.

Assista à entrevista:

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