A Região do Cerrado Mineiro (RCM), pioneira na Denominação de Origem para café no Brasil, lançou a campanha “A verdade é rastreável”, que pretende reforçar a autenticidade e qualidade do café produzido na região. Com a iniciativa, a Federação dos Cafeicultores do Cerrado trabalha com a perspectiva de aumentar a oferta de cafés certificados no mercado, com uma previsão de 600 mil a 700 mil sacas na safra 2024/2025, ante as 115 mil sacas da temporada 2023/24.
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A iniciativa busca combater o uso indevido da denominação “Cerrado Mineiro”. A campanha quer conscientizar toda a cadeia produtiva, desde os produtores até os consumidores, sobre os benefícios da certificação de origem e a importância de adquirir produtos com o Selo de Origem e Qualidade da RCM.
Além disso, a iniciativa tem como objetivo aumentar a rastreabilidade dos lotes de café, com a promoção da valorização do produto tanto no mercado nacional quanto internacional. A campanha será divulgada em redes sociais, materiais impressos e promocionais.
Na região do Cerrado Mineiro, a Denominação de Origem garante que o produto foi cultivado e processado na área dos seus 55 municípios e por um dos 4.500 produtores. Para obter a certificação, de acordo com as novas políticas, o produto precisa de uma pontuação mínima de 80 pontos, que considera critérios como aroma, sabor, acidez, corpo e uniformidade, e ter passado por cooperativas locais.
A Federação dos Cafeicultores do Cerrado tem mapeada a utilização da Origem Cerrado Mineiro em 44 países por mais de 700 marcas. “Queremos estar cada vez mais próximos dos diferentes elos da cadeia para orientar. A campanha representa um esforço para garantir que os consumidores recebam produtos de qualidade e origem certificada, combatendo as infrações e fortalecendo a confiança no café do Cerrado Mineiro”, afirmou, em nota, o diretor executivo da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal.