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Café: governo aumenta preço mínimo do arábica e conilon; saiba os valores!

A mudança é baseada na variação do custo de manutenção da lavoura, incluindo insumos, mão de obra e colheita, em relação à safra passada

Foto: Sebastião Afonso da Silva/ Arquivo pessoal

O governo reajustou nesta quarta-feira, 4, os preços mínimos do café para a safra 2020/2021. O arábica terá um aumento de 0,43% e o conilon, 15,31%. A mudança é baseada na variação do custo de manutenção da lavoura, incluindo insumos, mão de obra e colheita, em relação à safra passada. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). 

De acordo com o diretor de comercialização e abastecimento da secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Sílvio Farnese, o reajuste integra a política de sustentação de preço. “Garante as condições de apoio de preços que garanta ao produtor a sua permanência na atividade, em caso de crise de preço no mercado”, disse. 

O preço mínimo do café arábica subiu de R$ 362,53 por saca para R$ 364,09, referente ao café tipo 6, bebida dura para melhor, com até 86 defeitos, peneira 13 acima, admitido até 10% de vazamento e teor de umidade de até 12,5%. 

Para o conilon, foi estabelecida uma regionalização para o preço em virtude da disparidade do sistema produtivo de Rondônia em relação aos demais estados produtores. 

“Visto que a recente modernização da lavoura no estado de Rondônia, encontrada na reavaliação do sistema produtivo feito pela Conab [Companhia Nacional de Abastecimento], gerou aumento expressivo de produtividade com rebatimento no custo médio, constituiu condições para a manutenção do preço mínimo no estado em R$ 210,13 por saca”, destacou Farnese. 

Para os demais estados produtores, exceto Rondônia, o preço do conilon foi de R$ 210,13 para R$ 242,31 para o café tipo 7, com até 150 defeitos, peneira 13 acima e teor de umidade de até 12,5%. Os valores (arábica e conilon) são válidos até março do ano que vem.