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Café

Café: grãos miúdos e baixa qualidade da bebida são principais queixas de produtores

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a colheita das lavouras de café atingiram 93% da área, contra 89% no ano passado

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Foto: André Luíz A. Garcia/Fundação Procafé

A colheita de café da safra 2019/2020 atingiu 93% até a última terça, 6. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, foram colhidas até agora 54,95 milhões de sacas de 60 quilos de um total de 58,9 milhões de sacas. Na semana anterior, os trabalhos estavam em 89% da área.

 A Safras indica que a colheita está adiantada em relação ao ano passado, quando 88% da área estava colhida neste período. Os trabalhos também estão adiantados frente à média dos últimos cinco anos, que é de 84%.

O consultor de mercado Gil Barabach explica que a colheita de café no Brasil se encaminha para o final. “Em muitas fazendas os trabalhos, praticamente, já terminaram, restando apenas a varreção. E alguns produtores não estão fazendo isso, por não compensar financeiramente”, observa.

 Além disso, a quebra de renda (grão miúdo) e qualidade da bebida seguem com as principais queixas dos produtores. “Dificuldade com cereja deve ser uma característica dessa temporada, por conta das floradas irregulares e amadurecimento muito rápido, o que impediu que o produtor fizesse uma colheita em ponto apropriado para o preparo de cereja”, avalia.

De acordo com a consultoria, a colheita do café arábica alcançou 91% da produção, projetada em 40,70 milhões de sacas. O ritmo da colheita está bem acima de igual período do ano passado (84%) e também superior à média de cinco anos (78%). 

No conilon, já foram retirados dos pés 99% da produção 2019/2020, estimada em 18,20 milhões de sacas. O percentual colhido está ligeiramente abaixo de igual período do ano anterior e média de cinco anos para o período. Em ambas posições, a colheita já havia encerrado.

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