O mercado físico brasileiro de café deve ter um dia de poucos negócios. O referencial nova-iorquino opera entre os territórios positivo e negativo, fator de pressão para os preços domésticos. Já o dólar opera próximo à estabilidade.
Diante disto, os produtores tendem a ficar mais retraídos e realizar negócios apenas conforme a necessidade.
Na terça-feira (17), o mercado brasileiro de café apresentou preços mais altos para o arábica, enquanto o conilon manteve os valores estáveis. A boa valorização do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) deu sustentação às cotações. Porém, o volume negociado foi de pequeno a médio, como descreve a Safras Consultoria.
O comprador apareceu pontualmente conforme suas necessidades, enquanto o vendedor apareceu mais tentando aproveitar-se do repique de alta na bolsa. Houve alguns negócios, mas como o comprador não subiu muito suas bases as negociações foram limitadas.
O café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 830,00/835,00 a saca, contra R$ 820,00/825,00 de ontem. No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 835,00/840,00 a saca, ante R$ 825,00/830,00 a saca anteriormente.
Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 725,00/730,00 a saca, contra R$ 710,00/715,00 anteriormente.
O conilon esteve estável. O tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 645,00/650,00 a saca e o 7/8 em R$ 640,00/645,00.
Estoques certificados de café
Os estoques certificados de café nos armazéns credenciados da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) na posição de 17 de outubro de 2023 estão em 432.022 sacas de 60 quilos, com queda de 2.750 sacas em relação ao dia anterior. As informações partem da ICE Futures.
Nova York
Os contratos com entrega em dezembro registram alta de 0,03% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 157,10 centavos de dólar por libra-peso.
A posição dezembro/2023 fechou a terça-feira a 157,05 centavos de dólar por libra-peso, alta de 2,90 centavos, ou de 1,9%.
*Sob supervisão de Henrique Almeida
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