Em relatório divulgado nesta terça, dia 3, a entidade projetou vendas externas de 29,8 milhões de toneladas, ante 29,5 milhões de toneladas previstas em 14 de julho. Em junho, os embarques foram estimados em 29,2 milhões de toneladas. O volume previsto agora é 6,3% maior que as 28,04 milhões de toneladas exportadas no ano comercial 2009/10.
Com a elevação das exportações, os estoques de passagem do período 2010/11 foram ajustados para 2,906 milhões de toneladas, de 3,706 milhões de toneladas estimadas em julho. O volume, contudo, ainda fica acima das 2,106 milhões de toneladas que restaram do ciclo 2009/10.
A estimativa da produção brasileira da oleaginosa foi mantida em 68,4 milhões de toneladas, ante 57,883 milhões produzidas na safra anterior. A projeção de processamento subiu, de 33,1 milhões de toneladas estimadas em junho e julho para 33,6 milhões de toneladas, praticamente três milhões de toneladas mais que no ciclo passado.
Farelo
A Abiove também elevou as estimativas da exportação de farelo, para 13,6 milhões de toneladas, de 13,2 milhões de t estimadas em junho e julho. No período anterior, as vendas externas desse derivado foram de 12,038 milhões de toneladas. Os embarques de óleo de soja em 2010/11 foram ajustados para 1,5 milhão de toneladas, de 1,35 milhão de toneladas em junho e julho. Na safra anterior, as exportações foram de 1,456 milhão de toneladas.
A demanda por soja e derivados no mercado internacional, especialmente na China, segue firme, enquanto os estoques nos Estados Unidos estão baixos. O país inicia a colheita da nova safra entre setembro e outubro, o que abriu uma janela para as exportações da América do Sul. O aperto da oferta fez a cotação da soja subir 10,5% nos últimos 30 dias na Bolsa de Chicago.