O especialista não descartou a possibilidade de uma continuidade na trajetória de desaceleração de preços varejistas na cidade de São Paulo nas próximas apurações do IPC-S. Ele lembrou que os preços dos alimentos in natura subiram muito nos primeiros três meses do ano, devido à redução de oferta causada por problemas climáticos, mas agora começa a ocorrer um equilíbrio entre demanda e disponibilidade do produto.
? Os preços dos in natura ainda têm muita ‘gordura’ para queimar. Este movimento (de quedas e desacelerações de preços entre os in natura) pode se estender até maio ? comentou.
Ainda segundo Braz, o IPC-S na cidade de São Paulo poderia ter desacelerado ainda mais, até a terceira quadrissemana de abril, não fosse o comportamento de outros tipos de alimentos – que estão subindo de preço de forma mais intensa. É o caso de arroz e feijão (de 8% para 11,30%), carne bovina (de 206% para 2,81%) e laticínios (de 5,76% para 5,80%).
? Estes alimentos ajudaram a ‘segurar’ o recuo na taxa de variação de preços ? comentou o economista.