Os líderes das 20 economias mais fortes do mundo se comprometeram a manter o sistema de taxas de câmbio determinado pelo mercado. Também cobraram mais cooperação multilateral nas decisões que afetem a economia. Na análise de especialistas, os anúncios não são suficientes para promover mudanças imediatas.
? Do que sai do G2), a gente não pode esperar nada. Somente teve um discurso de reconhecimento do problema, mas nenhum arranjo mudou, então as coisas vão continuar como estão ? avalia o economista Flávio Augusto Correia.
O especialista em relações internacionais Creomar de Souza acredita que o Comunicado divulgado ao final do encontro é o primeiro passo para enfraquecer a guerra cambial.
? Nunca os grandes resultados surgiram do nada. O primeiro passo para resolução do problema é o reconhecimento do mesmo e esse aspecto o resultado é positivo. As 20 economias do planeta reconheceram a existência de um problema em termos de câmbio.
Na primeira viagem ao Exterior após a eleição, a receptividade da comunidade internacional a Dilma Rousseff foi positiva. O cientista político João Paulo Peixoto considera, no entanto, que a petista terá menos visibilidade internacional do que o presidente Lula.
? Não podemos esperar que ela tenha a mesma proeminência, a mesma visibilidade, a mesma inserção no contexto internacional que teve o presidente Lula.