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Brasil promove seminários sobre biocombustíveis na África até 2 de novembro

Agenda é parte das ações de apoio aos países em desenvolvimento na área de energias renováveisO Brasil vai promover uma etapa de seminários técnicos sobre biocombustíveis em capitais de sete países africanos, de 19 de outubro a 2 de novembro. Integram a missão representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Ministério das Relações Exteriores e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

Essa agenda é parte das ações de apoio do Brasil aos países em desenvolvimento na área de energias renováveis. Nesta primeira fase de seminários, a cada dia, o encontro será em um desses países: África do Sul, Angola, Botsuana (sede da Associação Regional dos Países da África Austral), Moçambique, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.

? A escolha dos países obedeceu a critérios relacionados ao grau de avanço dos programas nacionais de produção ? explica o assessor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia, José Nilton de Souza Vieira, representante do Ministério da Agricultura na missão.

Segundo ele, a ideia é que os seminários sejam periódicos e contemplem diferentes regiões a cada edição.

O pesquisador Fábio Marin da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) vai ministrar cursos sobre o zoneamento agroecológico, uma tecnologia agrícola para promover maior eficiência produtiva e harmonizar a produção de biocombustíveis com a de alimentos. Marin também apresentará a experiência prática do zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar.

Outros cursos vão tratar da plataforma brasileira para a cooperação internacional e questões políticas relacionadas à experiência brasileira em biocombustíveis, incluindo o Livro Verde do Etanol, editado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Também serão abordados os desafios que os biocombustíveis representam para a agricultura, devido às necessidades de aumentar a produtividade, evitando concorrência com a produção de alimentos, e de expansão da fronteira agrícola, com ameaças à biodiversidade.

O público-alvo dos seminários é formado por órgãos governamentais envolvidos com políticas nacionais de bioenergia, membros da comunidade científica e acadêmica, empresários do setor de biocombustíveis, representantes de organizações patronais, como produtores e câmaras setoriais, além de outras lideranças na área de energia.

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