? Um parlamentar experiente como Ibsen, diante do volume de corte que teve, sabe que isso é impossível. Um dos princípios do projeto original é aumentar a capitalização da União para um fundo social, que beneficia os Estados ? protestou Victer, funcionário licenciado da Petrobras e com anos de atuação na área de petróleo no governo do Rio.
Governador do Rio, Sérgio Cabral considerou uma “barbaridade jurídica” a ideia de compensação por meio de emenda a ser apresentada pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), e o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) voltou a falar em inconstitucionalidade. Assim, está mantida a passeata prevista para amanhã à tarde.
? Na Cedae não vai ter ponto facultativo, mas vou liberar o ponto. Várias empresas vão fazer isso ? adiantou Victer, que reforçou as ameaças de Cabral de que os investimentos para a Copa e a Olimpíada estão em risco por conta da emenda.
? Não se pode meter a mão em fluxos que já estão comprometidos com negociação de dívida. Só um ignorante não vê os impactos locais que existem.
É desafio do governo federal, agora, montar uma proposta que não desagrade aos Estados e municípios já contemplados com a emenda Ibsen e, ao mesmo tempo, não permita drenagem maior dos recursos federais, quando a maioria dos senadores se prepara para disputar a reeleição.
? Vamos procurar uma alternativa que atenda aos Estados, mas seja exequível do ponto de vista financeiro e jurídico ? afirmou Delcídio Amaral (PT-MS), que apontou motivos eleitorais nas propostas dos gaúchos.