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Café

Café: alta em NY faz comercialização antecipada no Brasil disparar

Consultoria Safras & Mercado afirma que vendas antecipadas atingiram 23% da produção estimada, contra 12% no mesmo período do ano passado

Café
Foto: Sebastião Afonso da Silva/Arquivo pessoal

A comercialização da safra nova de café do Brasil 2020/2021 (julho/junho), que está em fase inicial de colheita, já
chega a 23%. O dado faz parte de levantamento da consultoria Safras & Mercado, realizado até a última terça-feira, 7, que mostram que no mês anterior, as vendas estavam em 18%. Assim, já foram comercializadas 15,8 milhões de sacas, tomando por base a estimativa da empresa, de produção no ciclo 2020/2021 de café de 68,1 milhões de sacas. As vendas estão bem avançadas em relação ao ano passado, quando 12% da safra 2019/2020 estava comercializada até então.

Segundo o consultor de mercado Gil Barabach a alta nos preços na Bolsa de Nova York para o café arábica acabou mexendo positivamente com o interesse de venda antecipada de safras futuras. E, assim, os negócios a termo
voltaram a evoluir bem, não só para a safra brasileira de 2020 como também para as posições com safra 2021 e até 2022.

“Nas regiões onde as vendas antecipadas são mais usuais, como é o caso do sul e Cerrado de Minas Gerais e a região da Mogiana em São Paulo, a comercialização voltou a ganhar fôlego”, ressalta Barabach. Até em regiões pouco tradicionais em vendas antecipadas, como é o caso da região das Matas de Minas, as fixações futuras cresceram, impulsionadas pelos preços altos.

No caso do conilon, as vendas da safra nova avançaram de forma modesta ao longo do último mês, pondera o consultor. Em Rondônia já começa a aparecer, de forma bem tímida, café novo no mercado. Já o produtor capixaba tem focado mais sua atenção à colheita que à venda.

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