Segundo Silas Brasileiro, a ideia é propor o lançamento de opções de café e também o uso do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) na tentativa de regular o mercado e evitar uma queda maior nos preços. Neste mês, a queda acumulada é de 4,37% pelo indicador Cepea/Esalq. Na segunda, dia 18, o indicador fechou em R$ 350,37 por saca de 60 Kg (US$ 170,17). No dia primeiro do mês estava em R$ 368,07 por saca (US$ 179,90).
— Estamos estudando valores e prêmios e, até o fim da semana, vamos conversar com o governo. É preciso ter um ordenamento da oferta de café — garantiu Silas Brasileiro.
Funcafé
Nesta terça, dia 19, o Diário Oficial da União publicou que outros quatro bancos foram autorizados a financiar a cadeia produtiva. O BNP Paribas Brasil terá até R$ 10 milhões para estocagem, R$ 3,12 milhões para indústria de café solúvel e R$ 6,76 milhões para aquisição de café. O Banco Fibra terá até R$ 34,9 milhões para estocagem, R$ 3,12 milhões para a indústria de café solúvel, R$ 10 milhões para a indústria de torrefação e R$ 9,2 milhões para aquisição de café.
Outro banco é o Itaú Unibanco, que terá R$ 62,3 milhões para estocagem, R$ 10 milhões para custeio, R$ 30 milhões para a indústria de torrefação e R$ 24,5 milhões para aquisição de café. E o Banco Santander terá até R$ 125,9 milhões para estocagem, R$ 46,7 milhões para custeio e R$ 33,2 milhões para aquisição de café.
— As liberações de recursos estão caminhando bem — avaliou o presidente do Conselho Nacional do Café.