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Camex deve avaliar semana que vem painel contra UE na OMC

Avicultores e indústria afirmam que as novas regras do bloco ferem os acordos internacionaisA Câmara de Comércio Exterior (Camex) pode avaliar na próxima semana se o Brasil tem motivos para recorrer a Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a União Europeia (EU) no caso do frango. Avicultores e indústria afirmam que as novas regras, criadas pelo bloco para importação de carne, ferem os acordos internacionais. O pedido para que seja aberto um painel na OMC foi apresentado nesta quinta, dia 12, em Brasília ao Ministério das Relações Exteriores.

Representantes do setor encaminharam ao Itamaraty um estudo técnico mostrando os possíveis impactos das medidas. Os produtores estimam que 200 mil toneladas de frango deixarão de ser exportadas – o prejuízo chegaria a R$ 450 milhões.

? O nosso produto sofre uma restrição: não pode ser processado a não ser que seja vendido congelado também. Então restringe, em detrimento do produto europeu que tem toda a liberdade porque, pela proximidade, pode ser vendido in natura ? afirmou o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (UBA), Francisco Turra.

O Ministério das Relações Exteriores pretende submeter o estudo à análise da Câmara de Comércio Exterior. Os sete ministros da Camex se reúnem na próxima terça. São eles que decidem se o Brasil deve questionar as regras européias junto à OMC.

? Num exame preliminar nós achamos que temos um caso razoável para termos uma solução de controvérsias na OMC ? afirma o diretor do Departamento Econômico do ministério, Carlos Márcio Cozendey.

O governo brasileiro também negocia com o bloco a redução das cotas criadas recentemente para os frangos cozidos e não cozidos, como os temperados e os cortes empanados.

? Quando se coloca cota, eu não posso vender mais do que aquele limite. No ano passado vendemos 72 mil toneladas. A Europa quer que a gente venda 60 mil e que não possa crescer ? diz o diretor do Núcleo de Mercados da Ubabef, Ricardo Santini.

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