O Brasil exportou em novembro 15% menos café que em novembro de 2016, com o embarque de 2.785.853 sacas, informou nesta terça-feira, dia 12, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). A receita com as vendas externas do produto somou US$ 460,6 milhões, queda de 21,2% ante igual mês do ano passado. O preço médio no período foi de US$ 165,34, recuo de 7,2% ante igual comparação.
Na comparação com o mês anterior, as exportações apresentaram queda de 3,2%. Já no acumulado do ano civil (janeiro a novembro de 2017), o Brasil enviou ao exterior 27,67 milhões de sacas, o que representa uma queda de 10,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita cambial também teve um declínio, de 3,1%, para US$ 4,7 bilhões.
Entre as variedades embarcadas no acumulado do ano civil, o café arábica correspondeu a 88% do volume total (24.349.627 sacas), seguido do solúvel com 11,1% (3.061.467 sacas) e robusta com 0,9% (239.871 sacas).
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De acordo com o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, em nota, os embarques apresentam números dentro do esperado e devem finalizar o ano civil entre 30 milhões e 31 milhões de sacas. “O primeiro semestre de 2018 não deve apresentar surpresas, com a performance da exportação brasileira seguindo tranquila. Já no meio do ano, com a entrada da nova safra, deve haver retomada do ritmo de mais ofertas e mais fluxo nesse mercado”, afirmou Carvalhaes.
Conforme a entidade, os cafés diferenciados chegaram a 4.432.580 no acumulado do ano civil. Os principais destinos no período foram: Estados Unidos (994.702 sacas), Alemanha (619.199 sacas), Bélgica (525.912 sacas), Japão (427.643 sacas) e Itália (398.017 sacas).
