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Chuva paralisa colheita do café em Minas Gerais

Mesmo com o aumento na produção, cafeicultores estão preocupados com o processo de secagem do café neste período de chuva

A colheita de café no cerrado mineiro está paralisada por causa da chuva e a preocupação é que a chegada de uma nova frente fria prejudique a qualidade dos grãos. O excesso de água prejudica principalmente o pós-colheita, dificultando a secagem do café, o que pode impactar na perda de qualidade do produto.

Sempre de olho na previsão do tempo, o cafeicultor Marcelo Montanari está apreensivo com a colheita de 200 hectares em sua fazenda em Patrocínio (MG), que começou há dez dias e teve que ser paralisada por causa da chuva da última madrugada. “Todo dia nós temos que enleirar o café ou amontar. Às vezes nós aplicamos até uma cal virgem nos cafés que não são descascados para evitar que ocorra a fermentação dos grãos”, disse Montanari.

A colheita do café no cerrado mineiro ocorre entres os meses de junho e setembro e, neste ano,  a qualidade da safra na região deve ser superior. O clima favoreceu a maturação dos grãos e os primeiros resultados são otimistas. “Nós temos lotes com nível de peneira 17 e 18 que mostra o nominal da região do cerrado. Nós temos 30% a 35% de grãos 17 e 18, temos também lotes com qualidade inferior, mas, no geral,  acho que vamos atender as expectativas sim”, analisou Joel de Souza Borges, trader da Expocaccer.

Crescimento

Após três anos em queda, a produção de café no Alto Paranaíba voltou a crescer. Nesta safra, o cerrado mineiro deve produzir aproximadamente 6 milhões de sacas de café,  o maior valor já registrado na região e 33% maior do que a última safra.

“Nas últimas duas safras nós sofremos muito em função da falta de água. Nosso índice pluviométrico foi muito baixo em relação à nossa média dos últimos 15 anos. Esse ano nós devemos ter uma safra recorde aqui na região do cerrado, próximo dos 6 milhões de de sacas”, disse Joel de Souza Borges.

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