As precipitações, que eram aguardadas em janeiro, atrasaram, e a vinda delas neste momento final da lavoura do café arábica pode prejudicar quem trabalha com os tipos especiais, que tem pontuação acima de 80 na avaliação física e sensorial do café.
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O excesso de umidade tira a qualidade do grão, tornando-o comum. Vale destacar que os tipos especiais possuem um valor de mercado até 5% melhor que os outros tipos. Os principais destinos do café especial mineiro são Estados Unidos e Japão.
A Federação dos Cafeicultores do Cerrado também está atenta a isso. A entidade possui uma certificação de origem para cafés especiais e pretende ampliar em 30% essa participação, chegando a 200 mil sacas. Entretanto, a qualidade dos grãos não pode ser prejudicada nesta colheita. A federação deseja aumentar a certificação para 500 mil sacas até 2020.