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Milho

Clima favorável à colheita nos EUA faz cotação do milho cair em Chicago

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

Foto: Pexels

A cultura terminou com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado pelo indicativo de clima favorável à colheita nos Estados Unidos.

A expectativa quanto a avanços nos acordos comerciais entre China e EUA também deixa os investidores cautelosos, procurando realizar lucros frente ao final do mês.

Milho no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Rio Grande do Sul: R$ 39
      • Paraná: R$ 32
      • Campinas (SP): R$ 37
      • Mato Grosso: R$ 23
      • Porto de Santos (SP): R$ 35
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 34,50
      • São Francisco do Sul (SC): R$ 34,50
      • Veja o preço do milho em outras regiões

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

        • Dezembro/2018: US$ 3,63 (-1,25 cent)
        • Março/2019: US$ 3,75 (-1,50 cent)

Café

Durante a sessão desta quarta, dia 31, o mercado do arábica buscou direcionamento na Bolsa de Nova York e terminou com preços um pouco mais altos.

Após as recentes quedas acentuadas, como indica o consultor de Safras & Mercado Gil Barabach, o pregão foi de consolidação técnica deste movimento de baixa. Por isso, embora o mercado tenha fechado no terreno positivo, “isso é um sinal técnico negativo”, indica.

Para Barabach, a bolsa está sinalizando a busca de acomodação em um patamar bem mais próximo de US$ 1,10 do que de US$ 1,20 a libra-peso.

Bolsa de Londres

O robusta encerrou as operações desta quarta com preços ligeiramente mais baixos. Segundo traders, o mercado buscou uma acomodação técnica após as recentes sessões de ampla volatilidade. O comportamento errático do arábica NY durante o dia dificultou um melhor direcionamento para os preços.

Cotações domésticas

O mercado brasileiro de café registrou preços estáveis. A acomodação nas bolsas internacionais e o comportamento do câmbio não motivaram maiores alterações nas referências. E o dia foi calmo na comercialização.

Café no mercado físico – por saca de 60 kg

        • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 430 a R$ 435
        • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 435 a R$ 440
        • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 355 a R$ 360
        • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 325 a R$ 330
        • Confira mais cotações

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso

          • Dezembro/2018: US$c 112,70 (+0,30 cent)
          • Março/2019: US$c 116,45 (+0,20 cent)

Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada

          • Novembro/2018: US$ 1.657 (-US$ 1)
          • Janeiro/2019: US$ 1.675 (-US$ 1)

Boi gordo

Mercado do boi gordo ficou praticamente parado nesta quarta-feira. De acordo com levantamento realizado pela Scot Consultoria, foram poucos os negócios registrados e os preços ficaram estáveis na maioria das praças pecuárias.

Nas regiões onde a oferta de boiadas está suficiente para abastecer os estoques das indústrias, os frigoríficos testaram preços abaixo das referências, pressionando a cotação da arroba do boi gordo. Segundo analistas, é o caso do sul da Bahia, onde a cotação da arroba caiu 0,7% e está cotada em R$ 140 à vista, livre de Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural).

Em contrapartida, na região de Belo Horizonte (MG), apesar dos preços não terem variado na comparação com o dia anterior, há indústrias com dificuldades de compra, ofertando valores acima da referência.

Em São Paulo, a cotação da arroba do boi gordo ficou estável, mas, considerando o desempenho em outubro, a cotação caiu 2,3%, um quadro de preços frouxos frente a setembro.

A margem das indústrias que desossam está em 21,4%, valor próximo à média da série histórica.

Boi gordo no mercado físico – arroba à vista

          • Araçatuba (SP): R$ 148
          • Triângulo Mineiro (MG): R$ 141
          • Goiânia (GO): R$ 135
          • Dourados (MS): R$ 143
          • Mato Grosso: R$ 130,50 a R$ 134,50
          • Marabá (PA): R$ 132
          • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,55 (kg)
          • Paraná (noroeste): R$ 149,50
          • Sul (TO): R$ 134
          • Veja a cotação na sua região

Soja

O soja negociada na Bolsa de Chicago terminou o mês de outubro com alta nos contratos futuros. Segundo a Safras & Mercado, as cotações apresentam recuperação técnica após as recentes perdas, provocadas pelo avanço da colheita nos EUA e pela fraca demanda por soja americana.

Brasil

O foco dos produtores não está mesmo na venda dos produtos, mas no plantio da nova safra. Isso acontece justamente em um momento que os preços do grão, que vinham em forte ascendência desde o início do ano, começam a cair, puxados pelo enfraquecimento do dólar. Em algumas praças os valores médios recuaram pelo menos 5% neste mês, quando comparados a setembro. Saiba mais no Projeto Soja Brasil!

Soja no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Passo Fundo (RS): R$ 82,50
      • Cascavel (PR): R$ 80,50
      • Rondonópolis (MT): R$ 74
      • Dourados (MS): R$ 75,50
      • Rio Verde (GO): R$ 78
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 86
      • Porto de Rio Grande (RS): R$ 86,50
      • Porto de Santos (SP): R$ 86
      • Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 86
      • Confira mais cotações

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

        • Novembro/2018: US$ 8,38 (+5,25 cents)
        • Janeiro/2019: US$ 8,51 (+2,75 cents)

Nos derivados, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 1 (0,32%), sendo negociada a US$ 306,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 28,03 centavos de dólar, com alta de 0,03 centavo de dólar ou 0,10%.


Dólar e Ibovespa

A cotação da moeda norte-americana encerrou o mês de outubro em queda acumulada de 7,8%, a maior baixa mensal desde junho de 2016. Apesar da queda no mês, o dólar fechou o último pregão em alta de 0,85%, cotado a R$ 3,7227 para venda.

O Ibovespa, índice da B3, fechou a quarta, dia 31, em alta de 0,62%, com 87.423 pontos. As ações da Vale foram destaque no fechamento do mês, com valorização no pregão de 5,27%. Os papéis das demais companhias terminaram em queda, com Petrobras com menos 1,39%, Itaú com desvalorização de 0,48% e Bradesco com queda de 1,29%.


Previsão do tempo para quinta-feira, dia 1

Sul

O mês de novembro começa com tempo instável e chuva sobre a maior parte da região Sul. A frente fria segue avançando e ainda mantêm as nuvens mais carregadas. A área de baixa pressão atmosférica segue atuando entre a região e o Paraguai. Isso organiza nuvens mais carregadas e com potencial para chuva forte no norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e oeste do Paraná, já durante as primeiras horas do dia.

Por outro lado, o tempo firme volta a predominar no extremo sul e oeste gaúcho devido ao avanço de uma massa de ar seco, que inibe a formação de nuvens carregadas. Com relação aos ventos, as maiores rajadas se concentram em áreas costeiras, com intensidade de até 50 km/h entre a costa catarinense e a paranaense.

Sudeste

Volta a chover em toda a região. A frente fria avança entre a costa de São Paulo e do Rio de Janeiro, levando chuva de forma generalizada, mas ainda sem grande intensidade. Vale ressaltar que, após a passagem da frente fria, a temperatura começa a cair na região novamente.

Centro-Oeste

Chove de forma generalizada na região central ainda sob o efeito de instabilidades no interior da América do Sul. Durante a quinta-feira, o tempo é instável e com pancadas a qualquer momento.

A chuva pode ser mais volumosa especialmente no fim do dia em praticamente todo o estado de Mato Grosso e também de Goiás, incluindo o Distrito Federal. Em Mato Grosso do Sul também chove, mas com menor intensidade.

Nordeste

As instabilidades perdem intensidade, a frente fria já não faz mais influência sobre o sul baiano, e a chuva ocorre cada vez mais de forma isolada e sem grandes acumulados.

As pancadas ocorrem no sul e oeste da Bahia, além do sul do Maranhão. Nas demais áreas do Nordeste, o tempo firme segue predominando.

Norte

Chove sobre a maior parte da região, com acumulados mais expressivos em áreas do centro-sul do Pará e sul do Tocantins devido a instabilidades no alto da atmosfera. O tempo firme predomina apenas entre o Amapá e norte do Pará.

 

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