No noroeste do Paraná, 10% do total esperado para a safra 2018/2019 de café já foi colhido nas praças pesquisadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). Já em Minas Gerais, o maior estado produtor de café arábica do país, os cafeicultores da região seguem preocupados com o ciclo, já que alguns deles estimam ter colhido apenas a metade em comparação com o mesmo período da última temporada, como é o caso do produtor Maurício Oliveira.
De acordo com diretor da Pharos Corretora, Haroldo Bonfá, o baixo resultado tem explicação. “Volume de chuvas em excesso pode atrapalhar não só a qualidade e colheita, mas como também o próprio grão, já que quando a chuva é muito forte acaba derrubando o grão e isso prejudica o resultado final”, comenta.
“Em abril o volume de chuva foi alto, principalmente nas regiões produtoras de arábica, por um lado se isso atrapalha a colheita, por outro, esse fator pode ajudar a fortalecer a planta para o próximo ano”, explica o analista.