De acordo com a nota, do total das liberações no mês, a indústria respondeu por R$ 2,8 bilhões, com queda de 2,7% ante igual mês do ano anterior, “devido, essencialmente, aos segmentos de celulose e papel e extrativa mineral”. No que diz respeito ao setor de infraestrutura, foram desembolsados R$ 4,1 bilhões (alta de 30,6%). Para a agropecuária, os desembolsos totalizaram R$ 825 milhões (mais 42,1%) e, para comércios e serviços, somaram R$ 2,3 bilhões (com aumento de 134%).
Ainda segundo a nota, as aprovações de empréstimos do BNDES, em abril atingiram R$ 11,6 bilhões (alta de 26%), com destaque para o setor da indústria, com R$ 4,6 bilhões (expansão de 59%). Segundo o banco, “o bom resultado foi puxado pelos segmentos de química e petroquímica (R$ 3 bilhões aprovados) e alimento e bebida (R$ 750 milhões)”.
Os enquadramentos, de 13,4 bilhões, aumentaram 8% em abril ante igual mês de 2009. As consultas, porém, no total de R$ 8,1 bilhões, recuaram 62% em relação aos R$ 21,6 bilhões de abril de 2009. A justificativa é que, em igual mês do ano passado, “houve entrada no BNDES de uma parcela do pedido de financiamento à Petrobras, que pressionou o resultado”.
As estatísticas do BNDES revelam que, nos últimos 12 meses, encerrados em abril, o banco desembolsou R$ 146,4 bilhões, valor 58% maior que o registrado em igual período do ano anterior, considerando o empréstimo à Petrobras. Sem a operação da Petrobras, os desembolsos do Banco em 12 meses, até abril último, cresceram 31%. As aprovações de crédito ficaram em R$ 179 bilhões (alta de 55%) em 12 meses, “mostrando vigor no nível de investimentos do país”. As consultas mantiveram-se estáveis em 12 meses, em R$ 199 bilhões (crescimento de 1%).