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Disponibilizado no Rio Grande do Sul R$ 7,6 bilhões para Plano Safra

Volume é 15% maior do que o aplicado na safra anteriorA partir desta sexta, dia 1º, já estão à disposição dos produtores rurais do país os financiamentos para o plano safra 2011/2012. No Rio Grande do Sul, o Banco do Brasil vai oferecer R$ 7,6 bilhões em crédito. O volume é 15% maior do que o aplicado na safra anterior.

A expectativa é grande para o produtor rural Jeferson Barbosa, que tem 700 hectares, em Mato Castelhano, região noroeste gaúcha. O produtor cultiva milho, soja, trigo e trabalha com pecuária. Este ano ele quer financiar pelo menos 50% da safra, pois comprou mais terras.

Do total de R$ 7,6 bilhões, anunciados nesta sexta, em Porto Alegre, R$ 5,4 bilhões vão para agricultura empresarial. Já R$ 2,2 bilhões vão para a agricultura familiar, R$ 6,1 bilhões serão aplicados em custeio e comercialização e R$ 1,5 milhões em investimentos.

Outra novidade é que a partir desta safra o banco vai financiar projetos de investimento agropecuário nas mesmas condições oferecidas pelo BNDES.

? Hoje uma preocupação importante que precisamos ter é gerar desenvolvimento, mas com sustentabilidade, e o governo vem lançando programas pra que incentive os produtores que queiram reconstruir o meio ambiente, reconstruir as matas ciliares, as preservações permanentes. Essas linhas de crédito com diferencial de encargos são justamente para incentivar a preservação ? relata o superintendente regional do Banco do Brasil (RS), José Carlos Reis da Silva.

Programas como o da agricultura de baixo carbono, se encaixam nessa modalidade de crédito. A taxa de juros, para o produtor que investir no ABC, vai ser de 5,5% ao ano. O limite será de R$ 1 milhão por beneficiário e o prazo de até 15 anos.

A linha de crédito Moderagro teve o limite alterado de R$ 30 mil para R$ 600 mil por beneficiários, e de R$ 900 mil para R$ 1,2 milhão nas operações coletivas. A agricultura médio produtor teve o teto aumentado de R$ 275 mil para R$ 400 mil com taxa de 6,25%.

Já a agricultura familiar terá teto de R$ 50 mil por mutuário, em cada safra, com prazo de até um ano na modalidade Pronaf custeio. O Pronaf Mais Alimentos chega a R$ 130 mil por beneficiário, com prazo de até dez anos. Os juros variam de 1 a 2 % dependendo do montante financiado. Com relação aos produtores que se encontram endividados, o superintendente garantiu que haverá renegociações e prazos.

? Eu quero deixar bem claro para todo produtor gaúcho, que trabalha com o Banco do Brasil, que eles terão todo apoio do nosso banco. O importante é que a conversa seja franca, e que as pessoas mostrem as eventuais dificuldades para que agente possa equalizar ? relata Silva.

O banco também promete um atendimento menos burocrático aos produtores nas agências do Estado. Cerca de 1,6 mil funcionários foram treinados para isso.

? Isso vai permitir ao produtor rural ter acesso mais facilmente a crédito. Promovemos a confecção de um check list eletrônico que traz uma novidade, uma inovação na concessão do crédito, permitindo que a pessoa que está atendendo o produtor tenha uma efetividade muito maior na solicitação da documentação necessária para o processo daquele tipo de crédito ? conta o gerente-executivo da diretoria de agronegócio Banco do Brasil, Ilton Tonietto.

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