Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, dia 6, em forte alta. Mesmo com a entrada em vigor da sobretaxa de 25% imposta pelo governo chinês à soja dos Estados Unidos, o mercado encontrou espaço para se recuperar tecnicamente das perdas acumuladas recentemente.
A alta teve caráter técnico. O movimento de compras por parte de fundos e especuladores ganhou força com o bom e surpreendente resultado das exportações semanais americanas e pela previsão de clima seco para regiões produtoras dos Estados Unidos.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2017/2018, com início em 1º de setembro, ficaram em 561,6 mil toneladas na semana encerrada em 28 de junho. O número ficou 57% superior à semana anterior e 78% acima da média das últimas quatro semanas.
Para a temporada 2018/2019, foram mais 458,7 mil toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado apostava em número entre 400 mil e 900 mil toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 4,6%. A posição novembro teve incremento de 4,52% em relação ao fechamento anterior.
No Brasil, o mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira de preços mais altos. As cotações avançaram seguindo a valorização da soja em Chicago. Com os ganhos, o dia foi mais ativo na comercialização, apesar do jogo do Brasil na Copa do Mundo.