A maior parte do trabalho será desenvolvida em Santa Catarina, onde ficam as sedes de pesquisa na área tanto da Embrapa quanto da Sadia. O investimento total é de R$ 6,5 milhões.
A pesquisa vai ser feita com dois mil animais dos quais serão coletadas amostras biológicas. Esses dados serão utilizados para garantir o melhoramento genético do plantel de suínos nacionais.
? É uma pesquisa inovadora. Junta o melhoramento convencional e a pesquisa molecular. Então, vai poder fazer um melhoramento mais preciso no futuro e contribuir para o melhoramento, gerando novos tipos de suínos, com menos gordura, maior produtividade e mais conversão alimentar ? diz o presidente da Embrapa, Pedro Arraes.
A Embrapa fará a qualificação técnica dos profissionais e a empresa privada entra com a estrutura física, animais e material de pesquisa. Além de melhorar a qualidade do produto no mercado nacional, o foco também está em aumentar as vendas para outros países.
? A busca de animais geneticamente competitivos vai fazer com que a nossa cadeia seja mais competitiva e isso vai ajudar em qualquer um dos mercados naturalmente ? diz o diretor de Tecnologia Agropecuária da Sadia, Osório Dal Bello.