A perspectiva de menor produção brasileira de café na safra 2017/2018 já tem reduzido o volume de negócios antecipados envolvendo tanto o arábica quanto o robusta. Muitos produtores de arábica preferem aguardar o desenvolvimento das floradas e um maior volume de chuva para terem uma definição mais clara da próxima safra, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Para o robusta, as incertezas quanto à produção 2017/2018 são ainda maiores. Com isso, produtores que registram dois anos consecutivos de safras prejudicadas pelo clima devem realizar poucos contratos nesta temporada.
Em relação ao mercado spot, as negociações envolvendo o arábica da safra 2016/2017 seguem limitadas nesta primeira quinzena de outubro, já que produtores estão afastados das vendas, à espera de novas altas. Entre 4 e 11 de outubro, o Indicador Cepea/Esalq do tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, avançou 1,34%, fechando a R$ 503,77/saca de 60 kg na terça, dia 11.
Já para o robusta, segundo pesquisadores do Cepea, a retração vendedora segue impulsionando os valores internos da variedade. Com isso, o Indicador Cepea/Esalq do tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo fechou a R$ 483,24/saca de 60 kg na terça, alta de 4,76% em relação à terça anterior.