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Exportação de café em outubro cai 18,3%

De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a queda aconteceu devido ao impacto do clima na produção do grão

Fonte: Governo do Espírito Santo/divulgação

As exportações totais brasileiras de café (verde e industrializado) atingiram 2,7 milhões de sacas em outubro, segundo relatório divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) nesta quinta-feira, dia 9.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 18,3%. A receita com esses embarques foi de US$ 460,136 milhões, com diminuição de 19,9% no comparativo com outubro de 2016 (US$ 574,709 milhões).

No acumulado do ano, o Brasil já exportou mais de 24,7 milhões de sacas, o que representa uma queda de 10,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita cambial também

seguiu o mesmo movimento, chegando a US$ 4,2 bilhões. Entre as variedades embarcadas, o café arábica correspondeu por 87,8% do volume total de exportações (21,7 milhões de sacas), seguido pelo solúvel com 11,3% (2,8 milhões de sacas) e o conilon com 0,8% (208,2 mil sacas).

“Temos a indicação de que o fechamento do ano civil alcance em torno de 30/31 milhões de sacas exportadas, número inferior ao dos anos anteriores, como resultado da grande influência climática na cafeicultura brasileira e, consequentemente, pela menor produção de café”, disse o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.

A expectativa da entidade é que no próximo ano cafeeiro o setor consiga retomar a velocidade das exportações.

Principais destinos

No acumulado do ano civil, os Estados Unidos continuam na liderança do consumo do café brasileiro, com 19,9% de participação (4,9 milhões de sacas). Na sequência, surge a Alemanha com 17,4% (4,3 milhões de sacas). O ranking ainda conta com Itália com 9,3% (2,2 milhões de sacas), Japão com 6,9% (1,7 milhões de sacas) e Bélgica com 5,7% (1,4 milhão de sacas).

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