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Café

Exportação de café solúvel bate recorde em 2021, diz Abics

Brasil exportou no ano passado o equivalente a 4,09 milhões de sacas de 60 kg de café solúvel, um novo recorde

O Brasil exportou no ano passado o equivalente a 4,09 milhões de sacas de 60 kg de café solúvel, o que representou um novo recorde ao avançar 0,6% na comparação com as 4,07 milhões de sacas registradas em 2020, até então o maior volume.

Em receita cambial, o Brasil obteve US$ 566,2 milhões, superando em 6,1% o faturamento alcançado em 2020, que foi de US$ 533,6 milhões. Os números são da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).

Em comunicado, o diretor de Relações Institucionais da associação, Aguinaldo Lima, disse que os resultados de 2021 foram surpreendentemente positivos diante de um cenário “surreal” de entraves logísticos, que elevou o preço do frete marítimo, e disparada nos preços da matéria-prima.

“O desempenho evidencia a capacidade de produção do café solúvel brasileiro, com nossas indústrias demonstrando resiliência. O crescimento de 0,6% é discreto, mas resultou no terceiro ano consecutivo de recorde histórico do volume exportado”, comentou.

Consumo doméstico

No mercado interno, o segmento também teve desempenho expressivo, com o consumo equivalente a 985,3 mil sacas, ou o melhor desempenho na série histórica estatística da Abics, que adotou nova metodologia de coleta de informações mensais junto às indústrias nacionais. Esse montante implicou elevação de 5,9% na comparação com as 930,2 mil sacas consumidas em 2020.

café solúvel
Foto: Abics

O diretor da Abics destaca, ainda, que 2021 foi um ano marcado por grandes investimentos tecnológicos para modernização e ampliação do parque produtivo das indústrias brasileiras. Novas unidades de processamento começaram a operar nos Estados do Espírito Santo e Paraná, além da previsão para o início das atividades, também em solo capixaba, de mais uma unidade no início de 2023.

“Esses investimentos, somados, ultrapassam R$ 1 bilhão e geram centenas de empregos, contribuindo com o social e a economia nesses Estados. Quando todas essas unidades estiverem em pleno funcionamento, no ano que vem, a capacidade de produção brasileira crescerá 18%, o que consolidará, ainda mais, o país como o maior parque industrial do mundo”, concluiu Lima.

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