Exportações brasileiras totalizam US$ 151,769 bilhões no acumulado do ano

Meta do Ministério do Desenvolvimento é de US$ 245 bilhões para 2011, mas número deverá ser elevado em função do bom desempenho da balançaAs exportações brasileiras totalizaram US$ 151,769 bilhões no acumulado do ano, até a segunda semana de agosto. A meta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para 2011 é de US$ 245 bilhões, mas o número deverá ser elevado no final deste mês em função do bom desempenho da balança. A projeção do Banco Central para este ano é de exportações de US$ 250 bilhões.

Por outro lado, as importações acumuladas até a segunda semana de agosto atingiram US$ 134,263 bilhões. A projeção do BC é de US$ 235 bilhões. O MDIC não tem meta para as importações.

Segundo os dados divulgados nesta segunda, dia 15, as exportações nas duas primeiras semanas de agosto alcançaram US$ 11,214 bilhões, e as importações US$ 9,794 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,42 bilhão. Houve crescimento nas três categorias de exportação.

Os semimanufaturados subiram 54,7%, pela média diária, passando de US$ 112,5 milhões para US$ 174,1 milhões. Subiram principalmente por contas dos embarques de ferro fundido, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, óleo de soja em bruto, couros e peles e celulose.

As exportações de básicos cresceram 29,7%, passando de US$ 417,4 milhões para US$ 541,3 milhões pela média diária, por conta, principalmente, de milho em grão, petróleo, soja em grão, café em grão, minério de ferro, farelo de soja e carne de frango. As exportações de manufaturados tiveram alta de 18,1%, de US$ 324,5 milhões para US$ 383,1 milhões, em razão dos crescimentos em etanol, laminados planos, polímeros plásticos, aparelhos para terraplanagem, óleos combustíveis, automóveis, aviões e autopeças.

Importações

Nas importações, a média diária até a segunda semana de agosto de 2011, de US$ 979,4 milhões, ficou 27,9% acima da média de agosto de 2010 (US$ 765,6 milhões). Aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (169,5%), aeronaves e partes (50%), farmacêuticos (45,5%), cobre e suas obras (45,4%) e combustíveis e lubrificantes (43,9%).