No acumulado do primeiro bimestre, a receita cambial registrou incremento de 41,8% em relação ao mesmo período de 2014, totalizando US$ 1,130 bilhão. Já o volume apresentou um aumento de 0,4% na mesma base comparativa. Foram exportadas 5,732 milhões de sacas, ante 5,710 milhões em 2014.
O diretor-geral do CeCafé, Guilherme Braga, destacou que os embarques de fevereiro, considerando o menor período de dias úteis, deve ser entendido como normal. As exportações de café conilon mantêm-se ativas, atingindo no período de 12 meses o volume de 3,781 milhões de sacas. Os cafés da variedade arábica, no mesmo período de 12 meses, alcançam 29,278 milhões de sacas. No que se refere à receita cambial, considerado o período de 12 meses terminados em fevereiro de 2015, o total é de US$ 6,928 bilhões.
Levando em conta o ano-safra, foram comercializadas 24.563 milhões de sacas de café entre julho de 2014 e fevereiro de 2015, quantidade 10,3% superior à registrada no mesmo período da safra anterior. A receita apontada foi de US$ 4,826 bilhões, cifra 48,3% maior que a apontada na safra 2013/2014.
No que se refere à qualidade do café, o levantamento mostra que no acumulado de janeiro e fevereiro a variedade arábica respondeu por 81,6% das vendas do país, o robusta por 10,4% e o solúvel, por 8% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conilon) tiveram participação de 24,0% nas exportações em termos de volume e de 30,2% na receita cambial.
Segundo o CeCafé, a lista de países importadores em fevereiro de 2015 foi liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 1,048 milhão de sacas (18% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com 1,039 milhão (18%). A Itália ocupou a terceira colocação, importando 564,228 mil sacas (10%). No quarto lugar está a Bélgica, com 481,179 mil sacas (8%) e em quinto o Japão, com 401,461 mil sacas (7%).