As empresas que fabricam e importam esses produtos são registradas no Ministério da Agricultura. Hoje, o cadastro do DFIA tem aproximadamente 1,2 mil estabelecimentos produtores e mais de cinco mil comerciantes habilitados a vender fertilizantes, inoculantes e corretivos.
Se bem utilizados na agricultura, esses insumos básicos contribuem para aumentar significativamente a produção de frutas, verduras e legumes. O Brasil é o 4º maior consumidor mundial de fertilizantes minerais (extraídos de rochas). No ano passado, foram utilizadas cerca de 22 milhões de toneladas de insumo, sendo aproximadamente 70% importado. Também em 2009, o consumo de calcário (corretivo) foi de 19 milhões de toneladas e de inoculantes chegou a 25 milhões de doses.
Fiscalização – No ano passado, foram coletadas sete mil amostras de produtos, representando 1,4 milhão de toneladas. A divulgação dos resultados deve ocorrer em março. Nas análises é verificada a qualidade dos insumos em relação ao conteúdo de nutrientes, como nitrogênio, fósforo e potássio. Também são observadas as características necessárias para a aplicação do produto como umidade, uniformidade do tamanho das partículas e densidade.
A fiscalização do DFIA é responsável também pela identificação de possíveis contaminantes em produtos, como metais pesados tóxicos. Essa medida contribui para evitar a degradação do solo e garantir alimentos livres desses resíduos.
? Vários tipos de fertilizantes estão à disposição dos agricultores, atendendo às diferentes regiões e culturas do Brasil. Os sólidos são aplicados no solo. Os líquidos podem ser usados nas folhas ou na irrigação. Já os inoculantes são misturados às sementes e potencializam a absorção de nutrientes ? explica o coordenador da área de fertilizantes, inoculantes e corretivos do DFIA, Hideraldo José Coelho.
Mais informações no site do Ministério da Agricultura, seção Serviços, fertilizantes/inoculantes/corretivos.