O encontro reuniu os secretários estaduais da Agricultura, Norberto Ortigara, do Meio Ambiente, Jonel Iurk, da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, o deputado federal e líder da bancada paranaense, Alex Canziani, o presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Ademir Mueller, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski e técnicos das entidades.
Segundo o presidente da Fetaep, Ágide Meneguette, o objetivo do setor é proteger os agricultores paranaenses, principalmente os pequenos e os familiares, que correm o risco de ter suas propriedades inviabilizadas com a obrigação de preservar 20% das terras (reserva legal), além das áreas de preservação permanente (mata ciliar e nascente).
? Esses agricultores representam 90 % das propriedades no Estado ? enfatizou Meneguette.
Além da reserva legal, foram discutidos a mata ciliar, a anistia, a produção em encostas e topos de morros, a aplicação do Código Florestal em áreas urbanas, entre outros assuntos.
Também ficou definido um encontro para o dia 2 de março, reunindo a bancada paranaense na Câmara com representantes do governo e do setor agrícola do Estado, que vão apresentar informações, dados e estatísticas para municiar os deputados federais do Estado sobre o assunto.
? Vamos juntos buscar alternativas que protejam a nossa economia, os nossos produtores e o meio ambiente ? afirmou o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros.
Atualmente a discussão sobre alterações no Código Florestal está focada na proposta apresentada pelo deputado federal Aldo Rebelo. O parlamentar paulista afirma que o projeto protege tanto os agricultores quanto o meio ambiente. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia, prevê que o Código será votado na segunda quinzena de março.