Serighelli realizou reuniões com proprietários das terras em litígio, trabalhadores acampados, entidades patronais, como a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), e de trabalhadores, como a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além do Incra, da Comissão Pastoral da Terra.
Nos últimos dias, o assessor reuniu-se com os juízes de Clevelândia, Palmas e Quedas do Iguaçu. Na próxima semana, se reunirá com o juiz de Cascavel.
? Explicamos a situação de cada caso, a partir das negociações que realizamos e pedimos prazo para que possamos negociar saídas para o conflito. Queremos exaurir todas as possibilidades de solução negociada ? diz Serighelli.
Encarregado pelo Governo do Paraná de implementar nova política para solução dos conflitos agrários, o assessor tem novas reuniões marcadas com proprietários rurais, lideranças sociais e entidades representativas de ambos os lados. De acordo com o assessor, das 500 mil propriedades, 32 mil permanecem em conflito.
? Estamos conversando muito, para solucionar tudo da melhor forma possível. Esta é a política para o setor definida pelo governador Beto Richa ? disse Serighelli.
Pela nova política de governo, cada caso será exaustivamente negociado até que se revolva o problema. Serighelli afirmou que a reintegração de posse por via policial será deixada como último recurso. Os casos que não tiverem solução negociada serão levados aos juízes, com o pedido de audiência pública, dando a última oportunidade para se resolver o problema sem o uso da força.